sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A Internet e o novo papel do jornalista

A Internet e o novo papel do jornalista
Inês Mendes Moreira Aroso




Índice
Competências do jornalista
O fim do jornalista?
Bibliografia




Competências do jornalista
O jornalismo on-line influencia os vários aspectos da realidade jornalística. Um desses elementos, ou mesmo o principal, é o jornalista que, também ele, é profundamente afectado. Em primeiro lugar, constatamos, de acordo com Carl Stepp (1996), que a Internet não só está a criar novas formas de jornalismo, mas também de jornalistas. Nesta linha de ideias, Maria Teresa Sandoval Martín (2000) defende que a Internet não só está mudando os modos de acesso à informação pelos utilizadores, o modelo de comunicação tradicional, a economia mundial e as empresas de comunicação, mas também o perfil do jornalista. De acordo com Pavlik (2001), são três as mutações no papel do jornalista: ``O jornalista tem que ser mais do que um contador de factos, o papel do jornalista como intérprete dos acontecimentos será expandido e em parte modificado e os jornalistas on-line terão um papel central na ligação entre as comunidades''.

Perante uma nova realidade profissional, então, as competências que são exigidas ao jornalista, como é natural, também mudam. A mudança começa na própria formação dos novos profissionais do jornalismo, que, de acordo com o Arturo Merayo Pérez (1997), passará pela capacidade multimédia: ``Todos os meios serão multimeios, a verdadeira especialidade dos futuros profissionais da informação será a capacidade de trabalho em todos eles, seleccionando e interpretando informação com a suficiente criatividade para dispor agradavelmente essa informação''. Doug Millison (1999) adianta ainda: ``Os jornalistas on-line devem aprender algumas ferramentas básicas da Web: como usar a Internet para pesquisar informação, programação básica de HTML para saberem construir páginas Web, produção digital de áudio e vídeo e técnicas de programação na Web relacionadas, para adicionar elementos multimédia ao texto jornalístico''.

Concha Edo (2000) aborda as competências multimédia do jornalista on-line, falando de uma ``conversão dos jornalistas em ``fornecedores de conteúdos'', tanto para jornais, como para rádio, televisão e Internet. É o jornalismo multimédia, que exige escrever a notícia para a Internet, com as correspondentes actualizações, e contá-la nos meios audiovisuais, compartilhando toda a informação e renunciando aos exclusivos e às reportagens, por falta de tempo para tal''. Partilhando desta opinião, Carl Sessions Stepp (1996) afiança: ``Capacidade e versatilidade definem os membros desta nova espécie, mais do que a ligação a um meio específico. Eles podem pensar e trabalhar ao longo do amplo campo de acção da imprensa, da televisão e até das novas tecnologias da informação''. Também Ruth Gersh (Cit. in STEPP, 1996), quando esboça o perfil de competências de um jornalista na era da Internet, salienta o aspecto multimédia: ``Pessoas com uma mistura de aptidões tradicionais e futuristas, que conseguem trabalhar com imaginação tanto textos como fotos, áudio e vídeo. Então, o jornalista on-line acaba por ser um jornalista multimédia (MARTÍN, 2000). Christopher Harper (1998) exemplifica: ``Na edição electrónica, o repórter leva consigo uma caneta, um bloco de notas, um gravador de áudio, uma máquina fotográfica digital e por vezes uma câmara de filmar de uso doméstico''.

Com outro tipo de análise, Eric Meyer (2001) contrapõe dois tipos de competências - a tecnológica e a profissional - dando preferência a esta última vertente: ``Os conhecimentos técnicos são importantes. No entanto, mais importante é uma compreensão sólida de como procurar informação significativa, organizá-la de modo eficiente e apresentá-la de forma a que a audiência a aprecie''. Ou seja, para este autor, mais importante do que dominar a parte tecnológica é deter uma sólida base profissional como jornalista e, em consequência, possuir pensamento crítico e perceber as técnicas de escrita. A coincidir com esta análise estão algumas dicas de J. D. Lasica (1997) relativas às aptidões do jornalista on-line: ``Interiorizar os princípios do jornalismo - os jornalistas on-line devem ter as mesmas competências que os dos outros media: boas técnicas de entrevista, capacidades sólidas de pesquisa, tenacidade, velocidade, rigor, flexibilidade e uma escrita atractiva''. E acrescenta: ``Aprender o que é que funciona na Internet - como melhorar a notícia através de fóruns, inquéritos, materiais de background, documentos de suporte, áudio, vídeo, mapas e gráficos interactivos, arquivos pesquisáveis, entre outros''. Outros requisitos, segundo o autor já citado, são também: ``Ter uma paixão pelo jornalismo on-line, aprender as ferramentas do novo meio, desenvolver um conjunto versátil de capacidades, estudar HTML e Web Design, participar em discussões on-line, estar a par dos desenvolvimentos''.

Quanto a Furio Colombo (1998), este é breve a descrever as competências necessárias ao novo jornalista: ``Mais do que nunca, necessitarão de sentido moral, aliado a uma astúcia técnica cada vez mais apurada''. Por outro lado, Leah Gentry (Cir. In HARPER, 1998) apresenta certas regras básicas para quem trabalha como jornalista num meio on-line, que fazem sobressair a necessidade de uma verificação rigorosa dos factos: ``Todas as regras habituais do jornalismo devem ser aplicadas: a pesquisa e a edição devem ser sólidas, os factos têm que ser verificados e re-verificados. Assim, não deve haver publicação instantânea: ninguém deve colocar on-line um texto que não tenha passado pelo processo de edição''.

Por sua vez, Lizy Zamora (2001) faz a seguinte enunciação das características e atitudes deste novo jornalista, resumindo todas as atrás descritas: ``O jornalista não deve ser o profissional de um só meio de comunicação; deve adiantar-se às necessidades da audiência, explorando os fóruns de discussão, o chat e a possibilidade de correio electrónico para satisfazer esta procura; será um especialista no uso das novas tecnologias; deverá contar com suficientes critérios para apurar a veracidade das informações que obtenha na rede; a interactividade do jornalista será outra fonte de informação; deverá ter uma grande habilidade, inteligência e capacidade de selecção para procurar e encontrar a informação que necessita; terá que fortalecer os princípios éticos e deontológicos; conforme os factos vão ocorrendo; resumirá à audiência o mais importante do momento; deverá ter uma maior preparação, tanto em Ciências da Informação como em cultura geral''.


O fim do jornalista?
No cenário actual, o próprio jornalismo é posto, de certa forma, em causa, pois a Internet, como observa Lasica (1997), ``tem o potencial de reformular os fundamentos do jornalismo, do mesmo modo que a televisão alterou as regras da profissão''. No entanto, partilhamos da opinião de Helder Bastos (2000) quando este defende que ``o jornalismo terá todas as condições para ser reinventado, em vez de, como proclamam alguns, ser gradualmente eliminado''. Na verdade, uma das questões mais em voga é a do fim (?) do jornalista como gatekeeper. Tal como presencia o autor supracitado, ``muitos autores projectam as actuais tendências num futuro não muito longínquo para concluírem da falência, a prazo, dos actuais modelos jornalísticos ou, pelo contrário, salientarem a cada vez maior pertinência da função jornalística num mundo a caminhar a passos largos para a saturação informacional'' (BASTOS, 2000). Esta última ideia parece-nos a mais viável, mas, apesar disso, há quem defenda que o papel de gatekeeper do jornalista acabou. Neste sentido, Jim Hall (2001) anuncia: ``Os papéis que o jornalismo atribuiu a sim mesmo em meados do século dezanove, com a força do recentemente adquirido profissionalismo, como gatekeeper, agenda-setter e filtro noticioso, estão todos em risco quando as suas fontes primárias se tornaram acessíveis às audiências''. Acrescenta o mesmo autor: ``A partir do momento em que os leitores se tornam os seus próprios contadores de histórias, o papel de gatekeeper passa, em grande parte, do jornalista para eles''. Mas acrescenta: ``Os jornalistas adicionaram a função de cartógrafo ao seu papel e, na biblioteca universal que é a Internet, também se tornaram autenticadores e desenhadores para aqueles que seguem os mapas que eles desenham'' (HALL, 2001).

Doug Millison (1999) pertence ao grupo de autores que defende a perenidade do valor da função jornalística, pois prevê: ``Uma edição e filtragem de informação de confiança e com qualidade torna-se ainda mais importante na Internet, onde qualquer pessoa pode publicar qualquer coisa e fazer com que pareça importante''. No entanto, há mudanças: ``Em vez de encontrar ou descobrir informação, a tarefa agora é seleccionar, na amálgama informativa disponível, a informação mais importante'' (HERBERT, 2000).

Há um outro grupo de autores que não fica indiferente às transformações operadas na função do jornalista, mas sem ditar um dos dois extremos - o fim ou a continuação como até aqui da função do gatekeeper - vendo antes a sua mudança. Neste sentido, Ricardo Jorge Pinto e Jorge Pedro Sousa (1998) atentam: ``o jornalista perdeu o monopólio do jogo informativo. A sua função de filtro de informação ficou agora condicionada pela entrada em cena de mecanismos de divulgação comunicativa ao acesso de todos''. No entanto, os mesmos autores preconizam a reconquista da função do gatekeeper por parte do jornalista, com as necessárias adaptações ao ambiente da Internet: ``Essa poderá ser uma das funções futuras dos jornalistas: filtrar a informação na Net. Os seus órgãos de comunicação social poderiam ser as portas de entrada na Internet para quem está interessado em informação credível e útil''. E fazem até uma sugestão: ``As empresas jornalísticas, além de disponibilizarem conteúdos, teriam de ofertar motores de busca onde os links apontados fossem apenas aqueles que contivessem informação efectivamente credível e útil''. Quanto a Helder Bastos (2000), este escuda assim o papel do jornalista: ``Certas aptidões próprias desenvolvidas pelo jornalista tornar-se-ão cruciais. As capacidades de selecção, síntese, hierarquização, enquadramento e mesmo de personalização da notícia poderão ser insubstituíveis no ciberespaço, onde fenómenos como o da sobre-informação se vêem exponencialmente agravados''. Aliás, Sylvia Moretzsohn (2000) também se refere a uma revalorização da mediação: ``Não será o caso de retomar estes conceitos tais como foram formulados originalmente, mas é inevitável sublinhar o papel decisivo do jornalismo como prática de mediação discursiva: é através dela que podemos tomar conhecimento do que ocorre no mundo. O ponto de partida, portanto, é a recuperação do papel do jornalista como mediador''.

Mais do que desaparecer, a função de gatekeeper tende a sofrer alterações. Deste modo, Jane Singer (1998) atenta para o facto do próprio conceito de gatekeeper estar a mudar e a adaptar-se à nova realidade, mas não a desaparecer: ``As pessoas na redacção estão a modificar a sua definição de gatekeeper, passando a incorporar as noções de controlo de qualidade e significado. Em particular, eles vêem o seu papel como o de intérpretes credíveis de uma quantidade de informação disponível sem precedentes''. Isto significa que os jornalistas vêem-se mais como intérpretes do que como guardiões da informação e que esta é a sua principal função.

Elias Gonçalves (2000) também reconhece: ``O jornalismo digital, aproveitando-se da descentralização generalizada da produção de conhecimento entre os membros de uma comunidade, faz com que a função do jornalista se estenda cada vez mais a aspectos de uma actividade de moderação e hierarquização de factos gerados nos mais distintos pontos da rede''. Enfim, como ressalta Katherine Fulton (2000), ``o jornalismo e os jornalistas não vão desaparecer. Como fornecedores de significado e contexto entre todo o ruído, eles podem tornar-me mais essenciais do que nunca. Eles terão novas funções, tais como facilitar boas conversações on-line, organizar arquivos e agregar e reformular informação recolhida através de muitas fontes''.

Então, com o jornalismo on-line ocorre uma revalorização da mediação do jornalista. Saber explicar e dar uma interpretação dos acontecimentos será algo cada vez mais valorizado: ``Com todas as fontes de informação que existem agora, serão os jornais on-line que melhor expliquem as notícias os mais bem sucedidos'', avança Jonathan Dube (2000). Na mesma linha de pensamento, Furio Colombo (1998) faz a seguinte analogia: ``Os peritos e os profissionais da informação, neste quadro infinitamente maior, mais povoado, mais rico, mais perigoso, apresentar-se-ão como os voluntários de um patrulhamento ideal, os capacetes azuis que tentam retirar a ordem da desordem, sequências racionais do caos, e um constante trabalho de identificação e denúncia da desinformação que se torna possível numa base enormíssima''.

A sobrecarga informativa é uma realidade: ``Este crescimento exponencial de mensagens trocadas, de informação e serviços disponíveis através da Rede, apesar de potenciar a partilha de conhecimentos, a troca de informações e a oferta de serviços, coloca também dificuldades de selecção, remetendo para a necessidade de existirem mecanismos de filtragem que baixem a entropia e assegurem confiança'' (ANTUNES, CASTRO e MEALHA, 2001). É aqui que entra o jornalista! Pensando desta forma, Lizy Zamora (2001) assevera: ``O trabalho do jornalista será muito importante nesta nova era. Será o responsável por hierarquizar, organizar e apresentar a informação que interesse a cada pessoa segundo as suas necessidades''. Ainda sobre o papel de gatekeeper do jornalista, considera: ``Este trabalho de filtragem caberá ao jornalista. O ser humano não dispõe de tempo, nem tem a formação suficiente, para interpretar a informação''. E acrescenta: ``O utilizador terá a necessidade de contar com alguém que seleccione, informe, interprete e julgue os feitos que acontecem no mundo''. Anabela Gradim (2000) defende que ``todas estas formas de aceder à informação fazem sentido, e vão naturalmente coexistir. Mas não ameaçam os jornalistas, nem as suas publicações''. A mesma autora, exemplifica: ``um motor de busca ou uma base de dados não podem substituir este serviço inestimável que um jornal presta aos leitores. Podem, e muito bem, complementá-lo.''

Existe ainda um outro aspecto que torna imprescindível o jornalista, na opinião de Juan Antonio Giner (Cit. in PÉREZ, 1997): ``Os meios são como os restaurantes: a diferença entre eles não radica na decoração nem sequer no serviço, mas sim nos cozinheiros - há redacções que servem a informação crua e há redacções que dominam a arte de elaborar a informação''. O referido autor valoriza o papel do jornalista, sumarizando: ``A vantagem competitiva por excelência será a distinta capacidade de refinar informação, valor acrescentado que se medirá segundo o produto final que os profissionais sejam capazes de obter a partir de una matéria prima que é comum a quase todos''. Por outro lado, segundo outros autores, os jornalistas são necessários para dar credibilidade à informação. Roger Fidler (1998) admite: ``Na era da comunicação digital, as características mais valorizadas dos meios do futuro seguramente serão a sua credibilidade e os seus laços com as comunidades que servem''. Ao encontro desta ideia, Anabela Gradim (2000) declara que ``o maior capital de um jornal, e o único do jornalista, é o seu brand name, uma reputação profissional impoluta, a credibilidade junto dos leitores e a confiança conquistada ao longo dos anos''. Marcia Perencin Tondato (1997) corrobora: ``Espera-se que, como em um supermercado, a origem da informação, a marca, seja um parâmetro no qual o usuário poderia confiar ao seleccionar as suas consultas''. Perante esta realidade, o jornalista torna-se indispensável para dar credibilidade ao meio, acontecendo aquilo em que Doug Millison (1999) acredita: ``Agora, mais do que nunca, precisamos de jornalistas profissionais que ajudem a distinguir o trigo de notícias de confiança e opiniões credíveis do joio de rumores e propaganda que abundam na Internet'', o que vai ao encontro da ideia que os jornalistas são uma peça fundamental para se construir a credibilidade dos jornais on-line.


Bibliografia

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